segunda-feira, 11 de julho de 2011

O QUE EU QUERO PARA MIM

 

Escolher quer dizer preferir, selecionar, optar. Toda nossa vida é feita de
escolhas.

Por mais indecisos que sejamos, ao abrir os olhos pela manhã, teremos que optar
entre permanecer na cama, esquecendo as horas, ou levantar.

A opção continua na primeira refeição da manhã: cereal, frutas, chá, café, pão
integral, pão branco, mel, açúcar ou adoçante.

Desejar bom dia ou resmungar qualquer coisa, ou ficar calado. São opções.


Sair de carro, dar uma caminhada, correr para não perder a condução ou fazer de
conta que não tem compromisso nenhum.

Ser gentil no trânsito, cedendo a vez a outro carro em cruzamento complicado, ou
fazer de conta que ninguém mais existe no caminho além de você mesmo.

Não jogar nada pelas janelas do carro, ou emporcalhar todo o caminho por onde
passa, tudo é questão de escolha.



Escolha de como você deseja que seja o seu dia, a sua vida, o seu mundo.

Você pode viver muito bem com todo mundo ou viver muito mal até consigo mesmo.

Você pode modificar o mau humor da sua chefia ou de seu colega de escritório,
pode sintonizar com eles ou pode ficar na sua.

Você pode atender muito bem o seu cliente e ter sorrisos de retorno ou fingir
que ele nem está aí, esperando que outro colega decida por atendê-lo.

Você pode se tornar uma pessoa quase indispensável, no mundo, pela sua forma de
ser.


Ou decidir por ser alguém que, se faltar, poucos ou talvez ninguém notará.

Contou-nos amigo nosso que, viajando por essas estradas de Deus, pelo interior
do nosso Brasil, começou a sentir fome.

Aproximava-se o horário do almoço e porque ele e o companheiro de viagem não
conhecessem muito bem aqueles caminhos, ficaram atentos a qualquer placa
indicativa de lanchonete ou restaurante.

Mais alguns quilômetros percorridos e chegaram a um local que oferecia
refeições.

Em cima do imóvel, escrito em letras grandes, em madeira firme, lia-se: Comida a
escolê.


Logo entenderam que o proprietário ou proprietária se equivocara ao escrever.
Talvez pelas poucas letras que tivesse.

Mas compreenderam, sem dúvida, que havia comida para se escolher.

Entraram e uma senhora muito simples os atendeu. Porque não houvesse cardápio à
vista, perguntaram o que havia para lhes matar a fome.

Frango frito. Foi a resposta rápida.

E que mais?

Só frango frito. Respondeu de novo.

Mas a tabuleta diz comida a escolher. - argumentou meu amigo.

Sim. Falou a senhora, sem pestanejar. O senhor escolhe se quer comer ou se não
quer comer.


Tinha toda razão aquela senhora.

Tudo é opção.

Por isso, alguns de nós, escolhemos viver em clima de felicidade, com o pouco ou
quase nada que tenhamos.

Outros optamos por ser infelizes, com a abundância que desfrutamos.

Uns recebemos o diagnóstico de doença insidiosa e decidimos lutar e viver o
quanto nos seja permitido.

E curtimos a natureza, a praia, a montanha, os passeios com a família, o cinema,
a bagunça dos netos.

Outros, optamos por nos deixar morrer, sem combate.

Felicidade ou infelicidade. A decisão cabe a cada um de nós.

 


Todos sofremos perdas, doenças, lutas, no mundo de provas e expiações em que nos
movimentamos.

Todos também usufruímos alegrias, conquistas, dádivas, saúde.

O que fazemos com cada uma dessas coisas é o que estaremos fazendo com o nosso
dia: alegria ou tristeza. vitórias ou derrotas.

Pense nisso e escolha o que você deseja para você, agora, hoje, nesse novo dia.

 

 

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