Vamos aprender com o movimento das marés.
Deixar chegar aquele amor, um novo sentimento, um jeito novo de encarar uma velha questão, aquela nova emoção, aquele frisson...
Deixar partir o amor, os velhos conceitos e preconceitos que fizeram de você uma pessoa enrijecida, corpo duro, coração frio, mente e comunicação travadas, palavra amarga de quem não valoriza o doce da vida.
Tudo que começa termina.
A alegria termina quando chega a onda da tristeza. Mas a tristeza acaba quando chega a onda da alegria...
Vamos acreditar na força da vida!
O que você perdeu, perdeu. Aceite!
Chore se quiser desabafar, mas levante as mangas e parta para nova empreitada.
a vida aprendemos vivendo!
A onda vai bater em você, pode até derrubá-lo.
Mas não foque no tombo. Enfrente seu medo. Deixe-se levar pela onda. Calmamente.
Porque se você lutar furiosamente, poderá morrer afogado e nem chegar à praia.
Mas se permitir-se ir “fundo” sem desespero, conseguirá sair daquele rodamoinho, pegar a próxima onda que o levará para a praia a salvo.
Mesmo que você engula um pouco de água salgada e vomite, você chegará à praia...
Muitos morrem pela “força” insana e destemperada numa tentativa vã de enfrentar o perigo.
Mas será que adianta lutar mano a mano com a força das marés?
Lutar contra a corrente?
Penso que não temos fôlego pra isso.
Proponho que façamos da força das marés a nossa aliada!
Assim iremos de encontro a um novo tempo, um novo modo de fazer, um novo jeito de encarar nossos limites e às vezes, até superá-los.
Porque a força das marés arrasta todos nós, todas as etnias, sexos, biotipos, leva os magros, os gordos, carecas, cabeludos, arrasta os que têm espinhas e cicatrizes, leva também os que têm carinha de bundinha de bebê, leva todos os barrigudos e leva os sarados também!
Tem vezes que nem bóia adianta.
Porque essa força vira barcos e navios.
Pode trazer muita inspiração ou destruição...
A onda traz amigos pra perto. A onda leva amigos pra longe.
Esse movimento também traz à tona sujeiras do fundo, turbilhões da nossa alma.
Também leva tudo pra baixo, deixa tudo encoberto e protegido nas couraças dos pensamentos e desejos não realizados, afundados como barcos no nosso cotidiano, levados por correntezas inesperadas da vida...
Seguir o movimento das marés é aprender o tempo todo.
Aprender a nadar, mergulhar fundo, nadar de costas, nado borboleta, boiar...
Saber ter estilos diferentes para ondas diferentes...
Saber ousar, de vez em quando surfar, por que não?
Quanto nos ensina o movimento das marés.
Basta querer aprender!
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