sábado, 9 de março de 2013

Encontre A Beleza Para Lá Dos (Pequenos) Defeitos!

Dove na campanha pela real beleza. Adorei a iniciativa!

O conceito de beleza é relativo, mutante e subjetivo. O que numa determinada altura da vida se considera o máximo, com o passar do tempo pode converter-se em objeto de autêntico asco.
Paralelamente, aquilo que para uns constitui um must de excelência, aos olhos de outros não passa de uma prova confirmada de genuíno mau gosto, se não mesmo de um sintoma inequívoco de parolice inveterada.

Com o móbil de alcançar um estado de maior e mais perfeita beleza, muitos são os que recorrem a produtos, a artifícios e até a cirurgias estéticas. Há situações em que os resultados se revelam satisfatórios, mas em bastantes casos ocorrem erros ou, no mínimo, desníveis relativamente às expectativas criadas e aos desejos manifestados. Alguns destes expedientes, além de grandemente dispendiosos, oferecem pouca segurança e as irregularidades verificadas na aplicação dos procedimentos acarretam, não raras vezes, consequências graves e/ou irreversíveis. Assim, é indispensável ponderar muitíssimo bem os prós e contras de qualquer escolha mais radical no campo do que se concebe como belo, porque interferir com a harmonia do próprio organismo nem sempre constitui uma ação pacífica.

Independentemente do que motive alguém a querer mudar algo no seu aspeto exterior, a génese da opção prende-se com uma necessidade de ver melhorado o seu autorretrato, aumentada a sua autoestima. Neste sentido, a aparência pode, efetivamente, dar uma ajuda, mas é a beleza interior que mais conta. Claro que esta beldade interna não se refere à formosura do fígado, baço, pulmões, rins, intestinos e demais órgãos vitais! Na verdade, prende-se com um estar bem consigo mesmo que transparece, tanto no rosto como na postura corporal e na atitude global.

A auto-aceitação é o segredo de uma coexistência serena e feliz com o seu corpo. Se tudo dependesse do físico, os portadores de deficiência, congénita ou adquirida, estariam, à partida, condenados ao infortúnio para sempre, e o que se verifica numa percentagem mensurável desta classe de pessoas é uma coragem imbatível, uma força descomunal, uma luz fulgurante que resplandece alegria e vontade de viver. 

Provavelmente, habituaram-se a dar valor às pequenas coisas da vida. De facto, a beleza não pode ser condicional nem balizada por padrões que tocam, frequentemente, as raias do impossível ou a negação das características intrínsecas.

É legítimo ambicionar-se um pouco mais de beleza, mas há que ter atenção para não se cair numa obsessão que oprime, escraviza e pode comprometer a saúde e a liberdade pessoal, familiar e social.

FONTE: GOOGLE

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