O corpo que está na moda é cada vez mais magro, com menos busto e menos quadril.’ Acredite, essa frase foi publicada em uma revista americana no século passado, para ser mais exata, no ano de 1902.
Parece absurdo, mas de lá pra cá, mais de um século depois, depois até mesmo de grandes revoluções, inclusive a feminina com queima de sutiãs em praça pública e tudo o mais, pouca coisa mudou em relação ao tipos de corpos que estampam as grandes publicações femininas que ditam tendências e ajudam a moldar os ideais de beleza das mulheres.
Vivemos em uma luta constante contra nós mesmas e a favor de uma indústria que se especializou em cultivar nosso sentimento de inadequação e feiúra. De um mercado que nos faz acreditar a todo instante o quanto somos gordas e esculachadas. E o quanto precisamos consumir seus produtos para nos tornarmos magras e lindas.
Acredite, você pode ter muito quadril, seios, coxas e barriga e ser uma mulher bastante interessante e linda. Algumas pessoas podem até querer te julgar pelas suas medidas, mas os inteligentes sabem que números não mensuram caráter, não dizem o que verdadeiramente somos e nem o quanto podemos ser interessantes.
Além do mais, ser interessante é algo bastante amplo, mas em primeira instância, é importante sermos interessantes para nós mesmos. E uma mulher inteligente sabe que apenas um corpo, seja ele do tamanho que for, não sustenta um relacionamento, e que mais do que cuidar do físico é preciso saber cuidar da mente, nossa maior e melhor arma.
FONTE: kekademetrio
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