No dia 27 de novembro comemoramos o dia nacional de combate ao câncer. A nossa compreensão das implicações alimentares sobre a ocorrência dos diferentes tipos de cânceres vêm de pesquisas baseados em inquéritos populacionais e as principais evidências são as seguintes:
(a) Álcool (mais que 30g/dia) e câncer de fígado e de praticamente todo o trato gastrintestinal (boca, laringe, faringe, esôfago e intestino).
(b) Alimentos muito quentes como certos tipos de chás como o mate utilizado nos estados do sul do Brasil e câncer de boca, orofaringe e esôfago.
(c) Sal em excesso (mais que 6 gramas/dia) e câncer gástrico.
(d) A contaminação microbiana de alimentos continua sendo um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. No caso do câncer, a contaminação de cereais e grãos por toxinas produzidas por fungos, as aflatoxinas, pode ocorrer quando esses alimentos são estocados por períodos longos em temperaturas quentes e está relacionada à maior incidência do câncer de fígado.
(e) Carne vermelha em excesso, principalmente as carnes processadas como as linguiças, charque e hambúrgueres e câncer do estômago e intestino. As carnes processadas são conservadas com produtos químicos, os nitritos e nitratos. Uma vez ingeridas, essas substâncias são transformadas em nitrosaminas, substâncias conhecias pelo seu poder de causar mutações celulares que predispõem ao câncer. A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que a ingestão de carne (excluindo frango e peixe) não ultrapasse 300 g por semana ou dois bifes grandes.
FONTE:comer sem culpa
Nenhum comentário:
Postar um comentário