Não, ela não ficou quietinha um dia sequer, desde que estreou na vida artística, na década de 40, formando com a irmã Stella a dupla caipira “Rosalinda & Florisbela”. Hebe Carmargo Ravagnani, mais do que uma cantora e apresentadora, tornou-se uma espécie de história viva da televisão brasileira, da qual participou, sempre como uma grande estrela, em todas as suas fases.
Agora ela se foi, e não há muito mais a dizer sobre ela, a não ser que a amávamos todos, que a tínhamos como um exemplo e um modelo de vida. Hebe foi – e será para sempre – uma espécie de guia para muita gente boa que veio depois dela e hoje brilha. E sem ela, mesmo correndo o risco de escorregar pelo terreno do lugar comum, neste momento de tristeza só temos a dizer que sem ela a nossa televisão ficou mais pobre e o Brasil ficou mais triste. E que nunca, mas nunca mesmo a esqueceremos.
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