Entretanto, a moda e a mídia seguem um caminho totalmente oposto. Na televisão, vemos mulheres exibindo por aí seus belos, malhados e emagrecidos corpos, cada vez mais distantes de uma realidade onde a maioria das nossas moças precisa trabalhar, estudar, cuidar dos filhos, entre outras atividades que as impedem de conseguir a boa forma tão almejada.
Enquanto isso, muitas gordinhas lindas sofrem por não terem nascido com corpos adaptados aos padrões de beleza impostos pela mídia.
Como não apreciar a beleza natural de uma bela barriguinha, de uns peitos fartos, de uma grande bunda? Nós, admiradores de gordinhas, somos um vasto grupo de machos que adoram vê-las desfilando seus corpos rechonchudos por aí. Delícias sem o auxílio do silicone.
Fartura recheada de tesão.
Independente de estarem contentes ou não com seus corpos, essas mulheres tem qualidades admiradas por um grande clube de cuecas. Naturalmente, o mais importante é estarem felizes consigo mesmas, mas poderiam também valorizar a opinião da ala mais interessada nesse valorizado aspecto. Afinal, também vivemos de interações humanas comuns com o sexo oposto e não em um mar de egocentrismo baseado unicamente no eu-próprio.
Reparem que não estou promovendo a obesidade, mas somente cantando as qualidades de alguns poucos quilinhos acima do ideal.
Texto: André Kaminski
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