domingo, 14 de setembro de 2014

Sem agitação: é possível lidar bem com os sintomas da menopausa

Relaxe e aprenda a lidar com os fogachos e outros sintomas da menopausa
Relaxe e aprenda a lidar com os fogachos e outros sintomas da menopausa

A proximidade da menopausa assusta. Além de significar o fim de um ciclo, o da capacidade reprodutiva, ela ainda é sinônimo de surtos de calor, baixo desejo sexual e muitos quilos a mais na balança. Não precisa ser assim, acredite. 'Para muitas mulheres, a menopausa pode ser um alívio pois acaba definitivamente com as crises de tensão menstrual, sangramentos intensos, enxaquecas, só para citar alguns exemplos', afirma a médica Mary Jane Minkin, professora da renomada universidade de Yale, nos Estados Unidos, na área de ciências reprodutivas. 'Isso sem falar no fato de que é possível se relacionar sexualmente sem correr o risco de engravidar.' É isso mesmo, sua vida amorosa não acaba porque você deixou de ovular. Veja a seguir o que é possível fazer para atravessar essa etapa com mais prazer e menos sofrimento:

1. Não deixe de lado sua vida sexual: a redução das taxas de estrogênio faz com que a lubrificação vaginal fique comprometida tornando a relação sexual menos prazerosa e, às vezes, um pouco dolorida. Some-se ao fato que as baixas hormonais estão diretamente relacionadas com a baixa do desejo. Porém, isso não quer dizer de maneira nenhuma, aposentar as chuteiras e viver como uma freira. Nesses casos, vale a pena usar os lubrificantes vaginais que fornecem alívio temporário. Outras possibilidades são a aplicação local de cremes à base de estradiol, um hormônio menos potente do que o estrógeno, ou mesmo a Terapia de Reposição Hormonal (TRH), assunto rodeado de polêmicas, devido a sua eventual ligação com o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

2. Alivie as ondas de calor: um dos incômodos mais comuns relatados pelas mulheres, podem ser minimizados sem o uso de hormônios. De acordo com um recente estudo publicado pela respeita Clínica Mayo, dos Estados Unidos, os exercícios respiratórios podem ajudar a minimizar os fogachos na hora em que eles se aproximam. Para tanto, experimente inspirar e expirar profundamente por alguns minutos. Praticar meditação também dá uma força pois, de acordo com a mesma pesquisa, nessa situação ocorre um decréscimo dos hormônios do estresse, que pioram as manifestações da menopausa. Alguns especialistas sugerem o preparo de chás naturais à base de sálvia fresca. O recomendado é beber três xícaras por dia. Para deixar a bebida mais gostosa adoce com mel e pingue umas gotinhas de limão.

3. Abaixo o desconforto gástrico: apesar de não ser um sintoma muito associado à menopausa, como a mudança de humor ou a redução do desejo sexual, problemas digestivos podem surgir nessa fase em decorrência da redução dos níveis de estrógeno e progesterona. Os mais comuns são gases, prisão de ventre e até azia. A boa notícia é que eles podem ser minimizados com alguns ajustes na alimentação.

Um deles é fazer cinco pequenas refeições, e não somente três, ao longo do dia, tomando cuidado para que eles não ultrapassem 300 calorias cada um. Sim, é preciso reduzir a ingestão calórica para compensar a baixa metabólica que chega junto com a passagem do tempo. Também vale investir numa dieta rica em frutas e vegetais para que o intestino continue a funcionar normalmente. Se exercitar diariamente por pelo menos 30 minutos é outra arma poderosa para manter o sistema digestivo azeitado e manter a forma.

4. Cuidado com os ponteiros da balança: ainda não se sabe exatamente porque, mas algumas mulheres ganham peso na menopausa. O fato pode estar relacionado à diminuição da prática de exercícios, a substituição da massa magra pela gordura, que reduz a queima calórica, e a um menor controle da fome que pode estar relacionado com o estresse decorrente da nova fase. Para piorar, a queda das taxas da progesterona e do estrógeno faz com que a gordura passe a se acumular na barriga. Nesse caso, não existem milagres: é preciso fechar a boca e investir numa alimentação rica em proteínas magras, em alimentos com baixo índice glicêmico e também na prática de exercícios aeróbicos, como a corrida ou a caminhada de alta intensidade, entre 30 e 60 minutos por dia.


FONTE: ESTILO

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